Rede Historicidades lança livro “Catástrofes e crises do tempo” com seminário online

A Rede Historicidades está lançando o livro Catástrofes e crises do tempo: historicidades dos processos comunicacionais, publicado pelo Selo PPGCOM UFMG e disponível online gratuitamente. A obra será apresentada durante um webinar nos dias 05, 12 e 19 de novembro, sempre a partir das 14h30, com divulgação, rápido debate dos trabalhos e a participação de autoras/es.

Iniciada em 2015, a Rede Historicidades realizou dez encontros de grupos de pesquisa nacionais, nos últimos cinco anos. Entre os trabalhos produzidos a partir das pesquisas da rede, em diálogo e cooperação interinstitucional, estão os artigos de três dossiês temáticos publicados em periódicos da área da Comunicação. Em  2019, foi publicado “Historicidades”, na Revista Galáxia, um ano depois da Rede produzir o dossiê “Movimentos do tempo: política, cultura e mídia”, divulgado na Revista Contracampo. Em 2017, as pesquisas tinham sido organizadas em torno do tema “Do contexto à contextualização: dinâmicas das historicidades dos processos comunicacionais” em dossiê publicado na Revista Famecos. 

Em 2020 a rede publica o seu primeiro livro pelo Selo PPGCOM UFMG, com organização de Jussara Maia (UFRB), Rachel Bertol (UFF) , Flávio Valle (UFOP) e o coordenador do Narra, Nuno Manna (UFU). Catástrofes e crises do tempo reúne trabalhos desenvolvidos pela rede em 2019, envolvendo 13 grupos de pesquisa de nove diferentes instituições de ensino e pesquisa do país.

O livro dedica-se às questões das catástrofes e crises a partir de diferentes perspectivas e observa uma diversidade de fenômenos da comunicação e do tempo, ao longo de cinco seções: “Catástrofe como categoria heurística”, “Catástrofe como memória nas mídias”, “Formas culturais e convenções em disputa”, “Cartografias temporais de gêneros e identidades”, “Tempo e experiência na apropriação do espaço urbano”.

As sessões do Webinar Catástrofes e crises do tempo podem ser acompanhadas pelo canal do Historicidades no YouTube.

Confira a programação:

DIA 05/11

14h30′: MESA DE ABERTURA
Apresentação das/os organizadoras/es do livro
Jussara Maia, Rachel Bertol, Flávio Valle e Nuno Manna
Comentários da professora convidada Ana Carolina Escosteguy

15h40′: MESA 1 – CATÁSTROFE COMO CATEGORIA HEURÍSTICA
Catástrofe como figura de historicidade: um gesto conceitual, metodológico e político de instabilização do tempo
Bruno Souza Leal e Itania Maria Mota Gomes
A catástrofe como tragédia: da metonímia à sinonímia
Ana Paula Goulart Ribeiro, Igor Sacramento, Wilson Couto Borges, Alice Melo
Mediação: Elton Antunes

DIA 12 /11

14h30′: MESA 2 – CATÁSTROFE COMO MEMÓRIA NAS MÍDIAS
Narrativas midiáticas sobre ‘campos de concentração’ para crianças nos EUA: uma semântica da catástrofe
Ana Regina Rêgo, Marialva Barbosa, Márcio Gonçalves
Entre salto e sobressalto midiático: o tempo reincidente d’Os Sertões
Frederico de Mello B. Tavares, Rachel Bertol, Tess Chamusca
Aids e HIV como acontecimentos catastróficos e o evitamento da catástrofe: reflexões a partir de Caio Fernando Abreu e Herbert Daniel
José Henrique Pires Azevêdo, Carlos Alberto de Carvalho, José Antonio Ferreira Cirino, Vinícius Ferreira, Camila Fortes Monte Franklin, Izamara Bastos Machado, Edison Mineiro
Mediação: Rachel Bertol

16h00′: MESA 3 – FORMAS CULTURAIS E CONVENÇÕES EM DISPUTA
Sobre o jornalismo e sua crise: Pensar a credibilidade e a subjetividade jornalística pelo signo da catástrofe
Valéria Vilas Bôas e Igor Lage
Crises como fraturas no tempo: O cordel e o mercado editorial
Gislene Carvalho, Rafael Barbosa e Leandro Muller
Catástrofes sonoras: formas instáveis e experiências com podcast e audiolivro
Diogo França, Larissa Caldeira, Paula Janay e Rafael Barbosa
Catastrofizando balbúrdia e democracia no Brasil: Afetos e imaginação em torno do #15M e do #26M
Felipe Borges, Ítalo Cerqueira, João Bertonie e Thiago Ferreira 162
Tempos enredados em “AmarElo”, de Emicida
Daniela Matos, Denise Prado, Francielle de Souza, Juliana Gutmann e Phellipy Jácome
Mediação: Nuno Manna

DIA 19 /11

14h30′: MESA 4 – CARTOGRAFIAS TEMPORAIS DE GÊNEROS E IDENTIDADES
Bichas daninhas e a heteronormatividade em catástrofe: Cultura pop, performances e temporalidades
Caio Amaral da Cruz, Edinaldo Araujo Mota Junior e Felipe Viero Kolinski Machado Mendonça
A catástrofe da LGBTIfobia: reflexões a partir do videoclipe Fiscal
Philippe Oliveira Abouid
Crianças trans youtubers – gênero e o tempo em colapso
Elisa Bastos Araujo, Isabelle Chagas e Jussara Maia
Distopia na ficção seriada: entrelaçamentos temporais e misoginia em The Handmaid’s Tale
Patrícia D’Abreu, Ranielle Leal e Thalyta Arrais
Territorialidades e masculinidades em crise e catástrofe: disputas étnico-raciais em Baco e Djonga
Juliana Gonçalves, Daniel Farias e Rafael Andrade
Mediação: Jussara Maia

16h30′: MESA 5 – TEMPO E EXPERIÊNCIA NA APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO URBANO
Anacronismos do Rock: Pequenas crises a partir da banda Vovó do Mangue
Jorge Cardoso Filho e Pedro Júlio Oliveira
Crises do tempo na apreensão da cidade: Memória e imaginário em páginas do Facebook
Luciana Amormino, Ravena Sena Maia, Flávio Valle
Textualidades audiovisuais da cidade em crise: espaços e lugares em Aquarius, Inferninho e Paraíso Perdido
Flávio Valle, Nuno Manna, Rafael José Azevedo
Mediação: Flávio Valle

Mais informações sobre a rede, o livro e o evento estão disponíveis no site do Historicidades.

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